Benefícios da Dança do Ventre
Uma atividade física é sempre benéfica. As diferentes modalidades trabalham com grupos musculares específicos, desenvolvendo cada uma delas qualidades direcionadas a estes grupos. A dança, além de trabalhar com o corpo, também abarca outros campos de desenvolvimento humano, tais como as relações inter e intrapessoal, a estética, o emocional e o espiritual. Existem distintos gêneros de dança e cada um deles exige determinadas aptidões. Ao eleger um deles, buscamos aquele com o qual nos identificamos mais ou que trabalha qualidades que necessitamos desenvolver. Assim, falando específicamente da Dança do Ventre, podemos traçar breves ítens que evidenciam suas características.
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Pensemos primeiramente enquanto atividade física:
- mantém a musculatura fortalecida e irrigada principalmente em toda a região pélvica e sua periferia (glúteos, coxas, abdômen)
- produz massagem direta e indireta na musculatura ventral, consequentemente melhoria no funcionamento dos órgãos que ali se localizam incluindo os dos sistemas digestivo (melhoria nas prisão de ventre, cólicas, etc) e reprodutor (cólicas uterinas, dores em geral)
- promove maior fortalecimento, controle e sensibilidade no músculo diafragmático pubo-coccineano (períneo) evitando queda de bexiga, melhorando o desempenho sexual
- melhora a flexibilidade, força, capacidade de contração e relaxamento da musculatura que envolve a região pélvica, coluna vertebral, caixa toráxica, e membros
Pensemos primeiramente enquanto atividade física:
- mantém a musculatura fortalecida e irrigada principalmente em toda a região pélvica e sua periferia (glúteos, coxas, abdômen)
- produz massagem direta e indireta na musculatura ventral, consequentemente melhoria no funcionamento dos órgãos que ali se localizam incluindo os dos sistemas digestivo (melhoria nas prisão de ventre, cólicas, etc) e reprodutor (cólicas uterinas, dores em geral)
- promove maior fortalecimento, controle e sensibilidade no músculo diafragmático pubo-coccineano (períneo) evitando queda de bexiga, melhorando o desempenho sexual
- melhora a flexibilidade, força, capacidade de contração e relaxamento da musculatura que envolve a região pélvica, coluna vertebral, caixa toráxica, e membros
- amplia a mobilidade articular
- melhora consideravelmente as aptidões básicas corporais: respiratórias, noções de eixo, peso, gravidade, equilíbrio, alinhamento, etc
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Enquanto atividade psico-emocional:
- melhora o relacionamento entre a praticante e seu corpo, aprendendo a respeitar os seu próprios limites e a reconhecer suas qualidades e aptidões
- desenvolve a auto-estima, conexão com a sua sacralidade e energia vital
- melhora consideravelmente as aptidões básicas corporais: respiratórias, noções de eixo, peso, gravidade, equilíbrio, alinhamento, etc
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Enquanto atividade psico-emocional:
- melhora o relacionamento entre a praticante e seu corpo, aprendendo a respeitar os seu próprios limites e a reconhecer suas qualidades e aptidões
- desenvolve a auto-estima, conexão com a sua sacralidade e energia vital
- promove a aceitação de seu corpo como ele é: capaz de dar, receber e ser emotivo
- agrega estruturas simbólicas dos conceitos de gerar, nutrir, proteger, doar, receber e permitir, que são inerentes ao ventre feminino
- por clamar frequentemente pela emoção, sensibilidade e intuição, ao invés do pensamento e imaginação (como na dança moderna, por exemplo) ela torna-se um canal poderoso de manifestação emotiva.
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Enquanto atividade social:
- agrega estruturas simbólicas dos conceitos de gerar, nutrir, proteger, doar, receber e permitir, que são inerentes ao ventre feminino
- por clamar frequentemente pela emoção, sensibilidade e intuição, ao invés do pensamento e imaginação (como na dança moderna, por exemplo) ela torna-se um canal poderoso de manifestação emotiva.
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Enquanto atividade social:
- possibilita o relacionamento entre mulheres, que é vital para a saúde do feminino sagrado
- melhorando sua auto estima e auto conhecimento, melhora também o relacionamento e comunicabilidade com o parceiro nos âmbitos sexual, emocional e afetivo
(Foto: Leonardo Almada)
Escalar e dançar
O que estas duas atividades têm em comum?
Muuuita coisa!
Ambas trabalham com a relação do peso do corpo e do balanço do quadril e exigem de suas praticantes uma intensa capacidade de concentração, entrega, confiança e respiração.
É pautado no movimento articular, principalmente na região pélvica que se encontra a força e equilíbrio para executar as manobras. Com muita respiração e concentração nos movimentos executados, a mente entra num estado meditativo, de total presença. A utilização dos membros superiores oferece a condução e direção dos movimentos, enquanto os membros inferiores vão dando a base e a segurança necessárias para a prática.
Afinal, estou falando de escalar ou dançar?
Estas duas atividades são absolutamente complementares. A escalada desenvolve a compreensão da distribuição do peso para poder encontrar o balanço correto e utilizar a energia de maneira controlada e econômica para atingir altos graus de dificuldade técnica ao enfrentar uma via. A Dança do Ventre se organiza pensando em criar uma estética que valorize os movimentos a partir do centro para as periferias, e portanto baseia sua movimentação principalmente na região ventral, diluindo a condução a partir do quadril. A capacidade de desenvolvimento articular e muscular no quadril de ambas as modalidades são notáveis.
Se você dança, experimente escalar, além de estar praticando uma atividade junto a natureza, você se desenvolverá rapidamente por conta da consciência do quadril. Perceberá também que é uma via de mão dupla, pois sua percepção do quadril também irá se ampliar.
(Foto: Duca Machado)
Muuuita coisa!
Ambas trabalham com a relação do peso do corpo e do balanço do quadril e exigem de suas praticantes uma intensa capacidade de concentração, entrega, confiança e respiração.
É pautado no movimento articular, principalmente na região pélvica que se encontra a força e equilíbrio para executar as manobras. Com muita respiração e concentração nos movimentos executados, a mente entra num estado meditativo, de total presença. A utilização dos membros superiores oferece a condução e direção dos movimentos, enquanto os membros inferiores vão dando a base e a segurança necessárias para a prática.
Afinal, estou falando de escalar ou dançar?
Estas duas atividades são absolutamente complementares. A escalada desenvolve a compreensão da distribuição do peso para poder encontrar o balanço correto e utilizar a energia de maneira controlada e econômica para atingir altos graus de dificuldade técnica ao enfrentar uma via. A Dança do Ventre se organiza pensando em criar uma estética que valorize os movimentos a partir do centro para as periferias, e portanto baseia sua movimentação principalmente na região ventral, diluindo a condução a partir do quadril. A capacidade de desenvolvimento articular e muscular no quadril de ambas as modalidades são notáveis.
Se você dança, experimente escalar, além de estar praticando uma atividade junto a natureza, você se desenvolverá rapidamente por conta da consciência do quadril. Perceberá também que é uma via de mão dupla, pois sua percepção do quadril também irá se ampliar.
(Foto: Duca Machado)
Sininhos poderosos, são estes "SNUJS"
Eles incomodam na primeira vez que o escutamos. O som toma conta dos ouvidos e no conforto ocidental eles causam estranhamento. Mas depois deste primeiro contato, o ouvido se acostuma ao seu som, pois ele é cadenciado e trânsico. Sem dúvida, um dos acessórios mais complexos ao se combinar com a dança, pois o corpo vibra num plano e os SNUJS em outro. Por isso constumo dizer que se compreende o ritmo para tocar este instrumento com a marcação dos pés, não com as mãos. É assim que entendo o 'dançar tocando' que é opostamente diferente de 'tocar snujs'. Meu primeiro par veio dez anos antes de começar a dançar sem nem saber para o que servia, mas o tocava sempre. Aquele som me envolvia e passava horas tocando, acompanhando qualquer música. Quando conheci a Dança do Ventre foi que descobri para que serviam aqueles sininhos mágicos. E a partir de então passei a entender também a matemática musical através deles. Minha companheira de dança e aula Mara Larentis me disse uma vez: 'a primeira coisa que faço com uma aluna é colocar snujs nos dedos dela' e concordo plenamente. A aluna se vê num lugar de contagem, de compreensão rítmica. Hoje vejo minhas meninas dançando com destreza e segurança com SNUJS, por mais que de forma simples, rompendo com o mito da dificuldade que envolve este instrumento. A prática fortalece!
(Foto: Gabriela Bez)
(Foto: Gabriela Bez)
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